
Com a pandemia, certos desejos foram despertados.
Em se podendo viajar, para onde você iria?
Quanto tempo ficaria?
Eu sei para onde quero ir assim que abrirem as porteiras do matadouro.
Para o Benesse, em Naoshima – de novo.
Quero rodar a ilha sem rumo.
Usar aquele pijama.
Banheira no meio do nada, frio.
Romper os corredores de concreto como lantejoulas.
Quero ver o sol se pôr vermelho.
Nascer amarelo.
Vento.
Mirar os gatos.
Encontrar onde menos se espera.
Confundir, arquiteturas.
Fazer – de novo – proibidas.
E pegar – outra vez – o trem para Osaka.