
Aqui no único minuto de silêncio, espero pelo próximo da noite seguinte.
Essa invasão de corpo, de casa, de tudo o que me guardava em mim mexeu muito mais do que hormônios e do que toda essa história de “continuidade “.
Aqui nesse canto fugaz e soturno, meu rabicho de segurança se esvai.
E fico sentada com pernas cruzadas pensando em como me esconder debaixo da mesa.
Enquanto as alegrias falsas correm como rio que deságua em Tietês e Capibaribes, penso nas verdades que nunca ninguém quer ouvir.
Ou dizer.
Que tudo é apenas isso e que não há mágica ou momento eternizado.
A vida pequena nas coisas grandes, médias, minúsculas.
E os riachinhos que não terminam em lugar nenhum.
Água pura e cristalina sem sentido ou direção.
Nunca tive medo de escuro.
É o claro que me assombra.
parabens Ana, muitos parabens, e bem vinda ao resto da sua vida!
AP
Obrigada, querida Ana de além mar.
Abraços,
Ana